OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO DE FRATEL (VILA VELHA DE RÓDÃO) NA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE

ENSAIO DE ANÁLISE ESPACIAL

Autores

  • João Carlos Caninas Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) / CHAIA – Universidade de Évora
  • Francisco Henriques Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT)
  • Marcos Osório Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP)

Palavras-chave:

Análise espacial, SIG, Pré-História Recente, Vila Velha de Ródão, Spatial analysis, GIS, Later Prehistory

Resumo

Resumo:

Apresentam-se os resultados da aplicação de ferramentas SIG à análise da distribuição espacial de três diferentes tipos de sítios arqueológicos balizáveis na Pré-História Recente (sítios de habitat, sepulturas e grafismos rupestres) e destes com o respectivo território e recursos.

O território em apreço (Fratel) está compartimentado em termos morfológicos e tem dimensão compatível com a auto-suficiência alimentar de um grupo humano permanente. Postulou-se considerá-lo como um sistema fechado, em relação às actividades de subsistência diária, não ignorando os intercâmbios culturais, sociais, comerciais, ou outros, que terão existido entre a população daquele território e as de territórios envolventes, com as quais partilhariam padrões culturais idênticos, como a cultura material evidencia.

Não se pretende explicar qualquer mudança cultural, pese embora o largo espectro cronológico, de pelo menos dois milénios (4º e 3º a. C.) a que se reportam os sítios em questão, mas focar a atenção num quadro vivencial de estabilidade.

Procura-se comparar essa ocupação antiga do território com a rede de povoamento actual.

 

Abstract: This study presents the results of the use of GIS tools in the analysis of the spatial distribution of three different types of archaeological sites from the Later Prehistory (settlements, graves and rock art) and the corresponding territory and resources of each one.

The territory in analysis (Fratel) is morphologically divided and has a compatible dimension with a self-sufficiency economy of a permanent human group. It was assumed as a closed system, in relation to daily subsistence activities, while not ignoring the cultural, social, and commercial exchanges, or others, which may have existed between the communities of that area and the ones from the surrounding territories. The material culture reveals that they would share identical cultural patterns.

It is not intended to explain any cultural change, albeit the importance of the broad chronological scope of at least two millennia (4th and 3rd B.C.) to which these sites belong. The purpose is to focus on the framework of living stability.

This ancient occupation of the territory is also compared with the current settlement network.

 

Downloads

Publicado

2017-08-26

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)