Análises destrutivas de remanescentes ósseos/odontológicos humanos e salvaguarda digital

Abstract

As análises de, por exemplo, ADN, isótopos estáveis e histologia têm sido fundamentais para o conhecimento da nossa história populacional, dieta, mobilidade e práticas funerárias. Porém, são destrutivas e implicam a perda de material insubstituível, inviabilizando estudos subsequentes. Embora a importância dessas técnicas seja inquestionável, devemos mitigar as perdas associadas. Para esse efeito podemos recorrer à digitalização dos espécimes para preservar informação morfológica destruída e usar depósitos digitais que viabilizem o acesso dos investigadores a estes materiais. Acresce que a utilização de outras ferramentas digitais viabiliza análises que proporcionam informação acerca de, por exemplo, história populacional e função mecânica. Propõe-se, assim, a elaboração de um protocolo para salvaguarda digital de espécimes submetidos a análises destrutivas.